27.4.10


Ontem foram cravos,
Hoje SÃO ROSAS MEU SENHOR,
Ou creio que são rosas,
Porque de rosas não entendo nada
E de cravos tão pouco.
De pianos nem se fala,
Mas ouço-os.
Ouço-os e deslumbro-me,
Tal como me deslumbro quando ouço cravo.
Às rosas não as ouço,
Mas vejo-as.
Vejo-as e deslumbro-me,
Mesmo que não sejam rosas,
Porque de rosas não entendo nada
E de cravos tão pouco.